sexta-feira, 23 de maio de 2008

Em memória do Skip

Poema dedicado aos 4 patitas abandonados

Num simples gesto abandonamos os animais

Pensando que somos algo bem mais

Nada seriamos sem o seu Reino

Vamos respeitá-los como manda a lei do Pai

E assim seriamos todos mais felizes

Que bom seria termos amigos

Que não nos abandonam

Quando estamos doentes

São vigilantes, são como guardas

Fiéis sempre ao pé de nós

Refrão

Não abandonemos os animais

Vamos dar as mãos e lutar por eles,

Não haja discórdia,

Sejamos defensores

Viva a Voz do Mundo

E a paz tão querida

E que apesar de tudo é bela a vida

2-º Verso

Com seu olhar terno

Animam-nos um pouco

Que exemplo lindo de ser amigo

Nestas ocasiões damos valor

Ás coisas mais pequenas do Universo

Que até conseguimos esquecer nossa dor

3º. verso

Vamos dar as mãos por estas causas

Lutando todos na mesma direcção

Sensibilizaremos uma Nação

Ó homens das leis

Abrem vossos corações, olhem em redor

Nossos campeões.

São os animais, nossos amigos

Também devemos respeitá-los nos seus direitos

Vamos ser a voz no Parlamento

Onde fazem as Leis

Chegou a hora, este é o momento.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

SERENA



A Serena tem um mistério que eu ainda não posso contar tenho que resolver umas saudades grandes do Pai dela que foi o meu 1º. Gato o SKIPÃO, depois da trombose, e mais a tarde a morte de meu Pai Martinho de Gouveia, ainda não consigo, passar para o computador, tenho escrito, num caderno, que escrevi quando estava acamada, fiquei sozinha neste mundo (tinha o meu marido e as minhas filhas, mas eles estavam ou no seu trabalho ou na Universidade, os meus confidentes e apoios nas horas mais tristes foram meu Pai e o meu Gato Skip, mas chegou ao dia que os perdi, e a vida parecia que não fazia sentido, ficou um vazio, até que aconteceu um mistério (que se chama SERENA), encontrei novamente (a PAZ no meu dia a dia, a alegria de viver.
Serena é filha do Skipão, é a alma gémea). Amores da minha vida pós trombose (na minha convalescença foi meu pai e meu SKIPÃO).
Este gato era o meu confidente, deixou-me até hoje não sei do seu destino, sinto muitas saudades dele.
Estou a chorar, não consigo escrever sobre ele, mas um dia irei conseguir se Deus Quiser e aí ficarão sabendo os segredos todos da minha doença, recuperação, enfrentrar a Sociedade e os meus colegas de trabalho.
Foi uma luta muito grande e ainda vou a meio dessa luta, quando conseguir o que eu quero, escreverei um livro sobre a minha vida, as dificuldades porque passei, os entraves que me colocaram no regresso ao trabalho, quem me deu forças para viver, e quem esteve sempre do meu lado nas horas amargas da minha vida.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Irmãozinho do Simba



Este gatinho é irmão de Simbinha, mas de outra gravidez, também é filho da gata Farrusca. É um gatinho muito meigo e amigo e todos os animais, até dos cães. Dá-se com todos e come na mesma tacinha. Também tem uma história um pouco turbulenta.
Certo dia quando a mãe vinha do Funchal para o Faial, depois do trabalho, sentou-se ao seu lado o marido da Srª. Maria, e começou a conversar as coisas do costume: como está, como estão os gatinhos…mas há um desabafo que deixou-me preocupada.
A gata Farrusca pariu outra vez 5 bebés, e a gata que ficou da outra ninhada também pariu 4 gatas, a Maria, já não sabe o que fazer com tantas gatas, de 6 a 6meses, há sempre gatas grávidas, e Maria não sabe o que fazer porque já existem 9 gatos e não há quem possa com tantos bichanos a miar por todo o lado. Desta vez ela já me avisou que vamos soltar os gatos na serra, mas eu ainda não os levei, estou deixando eles cresceram mais um pouco e depois quando eles se alimentarem então vou levá-los, eu respondi-lhe, agora não posso cuidar por enquanto de mais nenhum gatinho, porque o Simba precisa muito de mim.
O homem foi para sua casa e eu foi para a minha mas fiquei sempre a pensar…. coitadindos dos gatinhos, vão ser abandonados, e não posso fazer nada, fiquei triste, mas conformei-me.
Dali a uma semana voltei a encontrar o homem novamente no autocarro, e as conversas do costume, ….e acerto momento ele disse: - já levei as 4 gatas para o Monte (é um local muito bonito, cheio de árvores) e soltei-os lá, mas um dos gatinhos ficou lá em casa, e não sei o que a Maria vai fazer com ele. Ele até é muito meigo e anda atrás da Maria, sempre miando pq ficou sozinho e a gata caminha caçar e ele fica miando todo o dia.
Aí o coração falou mais alto e combinei com o senhor ajudá-lo, ele foi para casa conversou com a mulher e eu fui buscar o gatinho, era muito parecido com Simbinha, só que este andava com os seus pés, mas. Fui buscar um gatinho e trouxe 3 e duas gatinhas gémeas da outra gata (Charlote e a Anita - um dia falarei delas).
Foi um alegria a chegada daquele gatinho (Amarelinho), fez-se logo de casa, rondou os cantos, espreitou as tacinhas da papinha e do leite, e foi logo comer, mas com o passar do tempo comecei a notar que algo se passava, continuava sempre muito magrinho, até parecia que tinha uma solitária, estava sempre esfomeado, mas engordou um pouco, mas realmente continuava algo estranho.
Até que numas brincadeirinhas descobri caroços no pescoço do gatinho, telefonei para a SPAD, disse o que se passava com o gatinho e do outro lado uma medica disse-me tem de trazer cá o gatinho, para examiná-lo e pode ser… ou …. ou…, mas também se operar pode morrer, enquanto ele comer é melhor deixá-lo assim.
Eu, fiz de médica comecei a dar anti-flamatório (ANANASE) ao gatinho ele melhorou, passei na VET Funchal, disse que o meu gato estava constipado e comprei uns comprimidos e dei-lhes, melhorou mais um pouco, mas de vez em quando está sempre constipado, com aqueles caroços que quase o afogam, e passa a vida com a língua fora da boca e está sempre se babando, já comentei com várias pessoas e dizem-me tanta coisa, mas Deus é que vai decidir o que vai acontecer com o meu gatinho (Amarelinho).
Já tenho o gatinho cá em casa quase a 1 ano e meio, agora está mais gordinho, mas até hoje não confiei em nenhum médico, porque são só suposições, eu vou fazer o que puder por ele, o que me preocupa é estar sempre magro, está desparasitado, tem de haver uma razão, mas nem imagino, nem quero imaginar ficar sem ele. Ao princípio Simbinha não o suportava até tinha ciúmes, mas Amarelinho só queria ser amigo dele.
Mas um belo dia quando cheguei do trabalho, Simbinha estava deitado em cima dele na jaulinha, porque a jaulinha tinha uma porta por cima, e para quem anda é só se enfiar, mas Simbinha não pode sair.
Nesse dia fiquei tão contente, e telefonei logo às manas a dizer que o Amarelinho tinha entrado na jaulinha e que Simbinha está pensando que é a almofada dele, e daí em diante ficaram amigos, até o nome foi alterado tão querido ele era para Simbinha, ajudava até a secar Simbinha, lambia tanto até ficar todo fresquinho. Quem diria não se podia ver, e agora dão-se tão bem, um dia vendo que aquele gatinho era tão querido a Rubina disse: -
Mãe, temos que dar nome ao Amarelinho, hoje é o gato mais amigo do Simba e foi alterado seu nome em função do Filme Rei Leão, um grande amigo (Timóteo).
Ele dá-se pelo nome (Ti) é muito feliz, amiguinho de todos os gatos e nunca sai de perto da casa, anda sempre nas redondezas a apreciar o movimento e até dorme com os cães.

Na hora da naninha



Esta foto é a melhor, sabem o que é isto, é um cesto de vime, e a mãe levava-me a passear aqui, eu adora também este, cestinho, fazia-me cócegas e servia para afiar as unhas, também fazia ginástica com os bracitos, vejam só o estilo, até pareço um bebé. Este cestinho também está guardadinho ou seja é o local onde está hoje em dias as fraldas do Simbica




Esta nana gostosa era no terreiro da mãe, e eu adorava estar quentinho, a mãe colocava-me junto dos maninhos. Aqui Simbinha está mais grandinho e na hora da nana, todo o pessoal se aconhega. Aqui estou (sou o gatinho da correia vermelha), vocês já me conhecem, neh, não é preciso apresentações com a Mimi, a Fifi e a Sissi, também ainda estão connosvo, menos a Fifi, que virou estrelinha no dia 09-04-2007, quando a mana Sofia a chegou a casa, depois da Universidade, chamou o pessoal para a papa, e Fifi não veio comer, e a Sofia desconfiada foi atrás da casa ver o lugar onde ela costumava apanhar sol, e deparou-se com uma desgraça, a gatinha estava morta, mas ainda estava quente e com espuma na boquinha, Sofia ainda telefonou ao Pai, depois à Mãe, para saber se podia fazer alguma coisa, mas infelizmente não houve salvação para nossa Fifi, morreu envenenada, e não foi de longe que ela veio, foi de perto de um terreno aqui de casa, amãe suspeita, mas não há testemunhas.





Simbinha aqui está fazendo naninha com a sua Serena, ninguém rejeitava Simbinha, mesmo tendo ele incontinência, não havia problema, a mãe colocava um resguardo e o pessoal ficava confortável.

Como cuidam da higiene do Simbinha


Olhem.. Simbinha no seu banho gostoso, como ficava sempre na areia, estava um pouquinho sujo, mas as manas adoravam banhar-me, a madrinha é a que está me banhando e a Sofia está ajudando

Depois do banho, o secador, para me pôr quentinho, era só miminhos, e ainda continua assim


Depois do banho a fraldinha, para manter-me limpinho, e fazer naninha, olhem só que beleza, esta foi a minha primeira alcofinha com alças, verifiquem bem, eu andava de lá, para cá, e dormia também umas sonecas. A mãe tem esta alcofa guardada de recordação.



Aqui estou todo janota, no meu berço, tem rodas, também andava de lá pra cá, de cá pr lá, é o meu berço, e todo o pessoal, gosta, às vezes fico apertadinho porque ainda dorme nele e a mana Serena também s gosta de fazer uma soneca comigo, mas eu agora estou meio maluco, não sei o que se passa comigo, gosto demais da Serena, mas ela não me liga.

sábado, 17 de maio de 2008

Primeiros 3 meses

Hoje a mãe vai contar-vos mais um pouquinho dos meus 3 primeiros meses vida
Aqui eu já tinha um pouco de pelinho, já tinha 2 meses, estou numa caixa com areia, e mais alguns amiguinhos cá de casa. Mas hoje a mãe vai revelar um segredo.
Na conversa da Srª. Adelaide, a mãe percebeu que havia mais gatinhos bebés lá em casa da Srª. Maria, e como quem não quer a coisa, perguntou à Srª., que iria fazer com aqueles gatinhos, bebés e ela respondeu: - pode levá-los todos, e assim fui, e sabem quem são os gatinhos. Umh, já advinharam é a Serena,(a gatinha que está por cima de mim) o Mantorras. E estão todos em nossa casa e vivos menos o Mantorras que foi roubado, porque era um gato preto e a mãe desconfia que foi alguém com más intenções, porque foi no último dia do ano 2006, quando fomos ver o fogo, a mãe chegou a casa e nunca mais viu nem soube nada do nosso Mantorras. Também na caixa ao fundo está uma gatinha preta, estão vendo, ela tinha tido, bebés, ao princípio, não podia ver-me, e até suprava e ficava com os bigodinhos todos eriçados, a mãe gracejava com ela, e aos poucos foi-me colocando ao pé dela e de suas filhotas que são a Princesa e a Sisi e Fifi, para ver se ela deixava eu comer um leitinho, levou algum tempo, mas a mãe conseguiu que ela me aceita-se e por fim ela já me acarinhava e lavava-me como fazia com suas filhas, esta gatinha é a Ferrujem, também acabou por ser uma mãe de leite e foi muito bom para mim, que eu tinha sempre muita fominha, e queria comer tudo, como não andava, não podia sair donde estava e aproveitava sempre a maminha, assim que cheirava a leitinho, lá ia eu, ao princípio, a mãe é que me colocava a mamar, mas depois eu era um guloso, está sempre ali, e a gatinha vinha ter comigo, até essa gatinha foi um amorzinho comigo, ela também já virou estrelinha, ou emigrou em Agosto de 2006 nas férias das minhas manas quando foram ao Porto Santo. A médica tinha dito à mãe para esterilizar a gatinha e assim foi, estava na SPAD e no dia da esterilização, quando ia levar a anestesia deu uma dentada na médica e na auxiliar e saiu disparada pela porta fora. Escondeu-se e até hoje passados quase dois anos a mãe ainda chora, e diz que a gatinha foi esperta, fugiu. Quando a Drª ligou a informar a mãe foi um Deus nos acuda, porque a médica estava aflita para dar a notícia, mas a mãe pensou logo o pior, e perguntou Drª. Diga-me? o que aconteceu a minha Ferrujem? ela morreu, porque está tão aflita? E a médica do outro lado só pedia desculpa, aconteceu um imprevisto, sua gatinha fugiu, e não conseguimos encontrá-la. Durante dois meses a mãe sofreu muito porque sentia-se culpada, mas depois, conformou-se.


Aqui está Simbinha com a sua mamã Rita, eu já tinha 5 meses, mas vejam bem as minhas orelhinhas como eram grandes, já estava com muito pelinho, e um gatinho muito lindo, eh,eh,,,


Que naninha gostosa, vejam que gatinho lindo eu era, esta alcofinha, foi a primeira prenda da minha madrinha, eu adorava aquela naninha.

A bengala (Francisca) da Rita denunciou Mimi, naquele terreno cheio de ervas



A gatinha que está quase sempre com (Simbinha), tem história também um pouco triste, mas só no início, ainda está connosco, graças a Deus.Como a mãe já vos contou, combinou com a Srª.Adelaide para ir sempre ao local onde eu estava num bidão velho e ela ia informando a mãe, e também improvisou-me uma caminha sem a Srª. Maria saber, e sempre que ia lá a casa levava um pouquinho de leite e misturava com água e às escondidas da Srª Maria ia lá colocar numa tacinha. Numa quinta feira, quando a mãe regressou do trabalho com o pai, não foi logo para casa, disse que ia falar com a vizinha porque tinha uma coisa combinada com ela e ia ver se conseguia andar na vereda que dava acesso a esse terreno e tentar espreitar, para ver se via o gatinho.Mas essa vereda tem muitos poios por perto, quando a mãe ia passando num certo lugar encontrou um gatinho amarrado e baixou-se para lhe fazer uma festinha, também havia um cão e ladrou, denunciou a mãe. A dona desse gatinho que estava amarrado veio à porta e perguntou mas num tom de gozo: - olha a Ritinha, enganou-se no caminho, há anos que não a via por estes lados, tenha cuidado para não cair, porque esse caminho está escorregando, a mãe afagou o gatinho(chama-se Fadista) e perguntou o porquê daquele gatinho estar amarrado, ela explicou que era por causa de um vizinho que tinha um cão “Aski”, e que matava todos os seus gatinhos, e que tinha 9 gatos e que aquele era o único que escapou, então amarrou-o e assim ele não ia para casa do vizinho.Mas eis que a dita senhora disse uma coisa à mãe: Além na erva, ao fundo está uma gatinha, mas ela parece um bicho do buraco, não deixa ninguém se aproximar dela, ela vai morrer, já está ali a mais de um mês não deixa ninguém tocar-lhe, mas é lindinha, até parece uma gata de raça, mas alguém abandonou-a, ainda com um pedaço de manta, ela parece que come erva, porque eu nunca a vi comer, só se vem comer a ração do meu Fadista à noite.Estão a ver o filme, a mãe arregaçou suas calças, seu casaco e foi na direcção que a senhora disse, vocês já sabem que a mãe só posso andar com apoio de uma canadiana, e para ajudar a procurar e também separar as ervas que eram enormes, da altura de meio metro, com a canadiana foi abrindo caminho, e sempre a chamar muito baixinho, bichaninha, lindinha, gatinha querida, onde estás, e de repente miauuuuu, e agarrou minha canadiana para arranhar-me, mas eu agarrei-a pelo pescoço que é assim que se faz quando o pessoal gato está feroz, e como fiquei sem apoio da canadiana, truz, pummmm, cai, e fiquei com a gatinha no colo mas muitoassusatda e não é que ela gostou.Também como assim não me pisei, deixei-me ficar na feiteira, e fui conversando com a gatinha, ela olhava-me, miava, tentava morder-me e eu ia sempre a acarinhado enquanto me refazia do susto do tombo, até que a gatinha ficou mais calminha, eu tirei o meu casaco, já estava todo sujo de matos, embrulhei-a para não me arranhar, levantei-me, e vim ter à vereda novamente, e a dita senhora, entretanto estava a apreciar todo aquele episódio, e eu disse-lhe olhe tenho-a aqui, mas como a vi primeiro se quer ficar com ela é sua, mas dei a entender que queria ficar com ela, gostava muito de levar esta gatinha comigo, vinha fazer uma volta por este lado, mas não tem pressa posso voltar lá amanhã ela disse prontamente: -Ritinha ..leve-a porque mesmo que eu fico com ela o cão vai matá-la e eu sei que gosta de animais, vai tratar bem dela e assim foi. Vim embora, mas eis que quando cheguei a casa, não sabia como explicar o que me tinha acontecido, ainda estava nervosa, e o meu marido perguntou-me, mas não ias falar com a Srª Adelaide, o que te aconteceu, eu lá exliquei tudo, e abri o casaco e mostrei a gatinha, meu marido não foi muito com a cara da gata, porque ela tinha uma cara sisuda, estava toda sujinha, muito magrinha e mostrava-se agressiva, parecia que metia medo, mas Maria Rita não tem medo de nada, mãos ao trabalho:Preparação de um bom banho, e cortar metade de seu pêlo todo amarrotado, cortar unhas, tirar bichinhos, e a gatinha ficou logo diferente, nem parecia a mesma, apesar de ter muitas feridinhas e parte do corpo não tinham pelo, (nunca cesceu pelinho,) mas penteando não se nota, e no fim de semana quando as manas vieram tiveram uma surprise. Que é isto... mais uma gatinha nova em casa, como vamos chamar-lhe, logo veio á boca um nome, na sequência das que já existiam cá em casa "Mimi".Essa gatinha não é muito meiga para os gatinhos cá de casa, e também para as pessoas, mas com a mãe é só carinhos, abre logo a boca para tomar a pílula, e se for o pai dá dentadinhas, como diz a mãe, os gatinhos são muito espertos sabem quem gosta deles e o pai nunca foi muito com a cara dela, e se a mãe não estiver ela não come, vai passear e come terra e ervinhas que era a papinha dela quando foi abandonada, (continuação numa próxima oportunidade). Rita Ferreira

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Simba José - O Início

Simbinha foi recebido no dia 07-05-2006, pelas 19 horas da tarde, quase noite, para que ninguém visse, porque a própria dona Srª. Maria, ou seja a dona da Gata Farrusca, mãe biológica de Simbinha, não queria que ninguém soubesse, ela não teve coragem de matá-lo, e a Farrusca (gata) nunca trouxe aquele gatinho para mostrar a dona, trouxe os outros três gatinhos, mas a Srª. Maria andava desconfiada com a sua gata que de vez em quando desaparecia com os filhotes, e uma vez que ela apareceu, trouxe os três gatinhos pela boca, um de cada vez, mas a Srª. Maria, desconfiou/contou que algo de estranho se passava porque havia sempre o gatinho a miar aflitamente, ia espreitar e os gatinhos estavam bem com a gata, mas ficou sempre com uma dúvida, um dia espiou o esconderijo, e foi aí que descobriu aquele bichinho que nem pêlo tinha, e como viu que a gata não o alimentava, não ligou, mas pelo sim pelo não contou à vizinha que frequentava sua casa todos os dias, mas até estava com certo receio de dizer o que se passava, aos vizinhos que passavam por perto e perguntavam que miar aflitivo era aquele ela dizia que aquele gatinho era um castigo de Deus, então abandonou-o à sua sorte por conta e risco. Mas à vizinha que ia à sua casa confidenciou: - “a minha Farrusca pariu um gato esquisito, e eu não tenho coragem de matá-lo, vou deixá-lo lá na fazenda, para que Deus se encarregue de sua morte. Essa vizinha, de nome Adelaide alertou-a logo que não fizesse isso, que alguém podia querer cuidar desse gatinho, e que se a mãe gata não o matou à nascença talvez o estivesse a proteger e se calhar esse gatinho teria era algum problema que precisa-se de ir ao veterinário e mencionou o nome da vizinha da frente (menina Rita é assim que as pessoas me chamem lá no campo) dizendo-lhe que talvez ela quisesse cuidar desse gatinho, porque ela tem a casa cheia de gatos e até leva-os ao médico, ou o médico vem à sua casa, disse-lhe ainda: - aqui à dias ela recolheu um gatinho que já estava dentro do caixote do lixo, todo cheio de feridas. A dita senhora ficou indecisa e disse para a amiga Adelaide: - nem vou falar disto a mais ninguém porque isto, não é normal, e se eu não quero este animal, ninguém vai querê-lo.
Passou-se dois dias a mãe encontrou-se por acaso com a Srª. Adelaide, que fez a conversa na paragem do autocarro, e contou pormenorizado o que se estava passando e até disse que tinha falado no seu nome, mas a Srª, Maria não fez por mal, agiu friamente, mas a vizinha, vigiou sempre o gatinho, e assim que a mãe soube nem pensou mais, só que nesse dia tinha que vir trabalhar e pediu à Srª. Adelaide para às escondidas ir lá vigiar o gatinho de dia e localizar bem o lugar, porque era dentro da fazenda da Senhora, mas elea como amiga tinha permissão de lá entrar e foi vigiando o gatinho até que a mãe pudesse chegar ao fim de semana e ir lá buscá-lo, ia conversar com as filhas e o marido mas combinou com ela a maneira de se encontrarem um dia mas tinha de ser á noite.
Nesse domingo por acaso era dia da mãe, e a mãe tinha a filha mais velha (Rita) no Porto a estudar, e apesar dela estar longe, também ficou sabendo do episódio e que também apoiou a mãe a ir buscar o tal gatinho, tive o apoio de todos nesta decisão, porque lá em casa é preciso fazer turnos para cuidar dos animais, e nesse INESQUÉVIL E LlNDO DIA DA MÃE, aconteceu a vinda de Simbinha para nossa casa.
Foi muito bem recebido e acarinhado, em nossa humilde casa, que tem sempre lugar para mais um 4 patitas que esteja abandonado ou seja rejeitado pelos humanos, mas tão desumanos.
Seu primeiro transporte foi num saco de plástico preto, mas mesmo não querendo que ninguém soubesse Simbinha denunciou-se, miava que até parecia um rouxinol, quando a mãe o viu, nem queria acreditar no que estava a ver, um gatinho tão pequenino, indefeso, como podia ter tanto azar no seu início de vida, como ás vezes a própria natureza é capaz que pregar estas partidas, e porquê aquele gatinho ter acontecido aquilo. Tinha uns olhos azuis, que mais pareciam umas luzinhas a brilhar, umas orelhas muito grandes, mas não se mexia, a mãe entrou em pânico, não sabia o que fazer, nem mesmo como se aproximar dele, fui um dia inesquecível e uma experiência única.
Simbinha estava todo sujinho, cheio de bichinhos (tinha mais de 200 pulgas que foram tiradas uma a uma, a mãe chorava que dava dó), e chorando ia comentando como “a vida tinha sido tão cruel com aquele gatinho indefeso” e ainda por cima cheio de feridinhas, suas pernitas, não tinha mais tamanho que um dedo da mão da mãe, aliás assim que a mãe pegou nele ele começou a xuxar no dedo da mãe, ele cabia na palma da mão, lambeu tanto a mão da mãe e depois tentou se aconchegar na mão fez por adormecer, e a mãe continuava a pensar: é tão pequenino até parece um ratinho, mas desde o primeiro momento houve logo uma simpatia e um calorzinho entre a mãe e o gatinho (Simbinha).
Em minutos tudo se resolveu, Simbinha parou de miar e xuxava como que sugar o dedo da mãe, veio para casa, arranjou água quente na sua pia da casa de banho e colocou Simbimnha, na água, ele não se manifestou, deixou dar-lhe o banho quentinho e gostoso, limpar suas feridas e foi embrulhado numa toalhinha dos gatos que já existia em casa, depois a mãe um pouco de leitinho, ele bebeu tudo muito rápido, quando a mãe viu ele a tentar lamber o pires, desatou a chorar, suas lágrimas caiam em sua cabecita, e Simbinha ergueu-se, semi-deitado tentou apanhar as lágrimas, e lambê-las, mais a mãe chorava, mais Simbinha se inclinava para tentar apanhar aquelas lágrimas, mas seu corpito ficava todo tortinho, dava dó de vê-lo. Depois a mãe arranjou uma caixinha de papel e colocou-o lá nessa noite até vir ao médico no outro dia. (há continuação na história da minha vida) capítulo 1.
Nunca mais vou esquecer aquele dia da mãe de há dois anos, foi nascer um filho, aprender com ele a saber cuidar de um gatinho diferente e aceitá-lo, porque ele tinha e tem uma força de viver que é uma graça da NATUREZA e um testemunho de vida ainda que diferente, mas é um gatinho valente, corajoso, meigo.
Gostar de animais nem toda as pessoas gostam, e temos que respeitá-los, mas há também os que gostam ou adoptam gatinhos mas têm de ser perfeitos, e da cor que querem, se possível até uma raça xique, para ser um bibló lá de casa, ou um brinquedo para o filho se entreter, agora se o gatinho(a) tiver algum handicap, aí a coisa complica, não é bem aceite nem pela comunidade animal, nem pela sociedade incluindo os veterinários, que logo à partida nem tentem arranjar um tratamento adequado, é logo diagnóstico frio e cruel.
Esse gatinho é anormal, é deficiente, não tem hipótese de viver muito mais tempo e é melhor para si e para ele pô-lo a dormir, mas eu Maria Rita, nunca aceitei que em caso algum eutanasiasse gatinhos meus que tinha estado doentes por uma ou outra razão, e decidi naquele dia também contrariar a médica. Depois de tanto insistir lá a médica prescreveu, NEUROBION, ANANASE E QUE SE ELE ESTIVESSE VIVO, VOLTASSE LÁ DALI A OITO DIAS, MAS QUASE QUE TINHA A CERTEZA, QUE EU VOLTARIA LÁ ANTES PARA EUTANASIAR MEU GATINHO.
Mas eu, nem só não voltei nos oito dias previstos, como nunca mais levei meu gatinho a essa SPAD.
Hoje Simbinha tem 2 anitos, é tratado com um veterinário do Brasil, responsável pelo site http://www.vetcar.com.br/, e posso dizer com todas as letras e com um coração feliz, um sorriso de canto a canto, que a atitude que há dois anos tive, voltaria a ter hoje em dia, apesar de muitos obstáculos e contratempos, valeu a pena tudo o que fiz, e continuarei fazendo, pesquisando informações, ou alternativas para cuidar de meu Simbinha.
Simbinha tem-me dado uma força e uma energia positiva, mostrando sua vontade de viver, seu miar e seu olhar terno é um tesouro que eu não quero perder. Oxalá que Deus me dê forças e saúde para continuar a cuidar do simbinha (Rei não Leão mas “O REI SOBREVIVENTE E FORÇA DA mãe NATUREZA. Testemunho de amor e exemplo de fé, com sua vontade própria, mesmo que a vida não tenha sido fácil nos seus primeiros dias. Rita Ferreira

quinta-feira, 15 de maio de 2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Simbinha e sua família felina e humana

A minha mãe só quis partilhar convosco a minha história de vida, porque alguns dos membros do Petnet queriam saber o pq do vetcar, a mãe não queria partilhar-me com ninguém, mas como tudo na vida tem uma justificação, eu sou paraplégico, mas para a minha mãe sou só mais um gatinho da casa, . O motivo de partilhar a minha vida foi para responder a dúvidas e também poderá servir de exemplo para outro gatinho algures qui çà, que tenha o mesmo problema que eu tinha e assim as pessoas comecem a respeitar os animais mesmo que esses, sejam diferentes, têm sentimentos e sofrem como os humanos, são só animais, não escolheram sê-lo, o que querem é respeito e dignidade na doença e na sua morte.
A minha mãe não pensou duas vezes quando me adoptou, já tinha em sua casa 24 gatos (morreram 9 agora somos 16 comigo) e eu fui mas um, só que eu sou diferente em tudo desde a papinha, à nana, sou muito energético, mas sou indefeso, cá em casa, são 5 pessoas a cuidar de mim, não me deixam, por um segundo, há sempre turnos ou seja, eu só vou para o vetcar (2 ou 3 horas), depois, é preciso fisioterapia, pôr fraldas, mudar a fralda, enfim sou como um bébé (humano). A mãe partilhou a história mas não quer ver ninguém chorar, o que ela pode fazer por mim ela faz, tem muitas despesas, mas fará tudo o que for preciso para eu ter (fraldas, pomadas, remédios, toalhetes, champôs e o mais importante “a minha papinha que só pode ser papinha júnior”, porque eu sou adulto mas os meus intestinos são muito sensíveis, tb tenho incontinência, e de vez em quando estou com infecção urinária, mas a mamã logo dá-me o remédio, e eu fico melhorzinho.
Aproveito tb para vos informar o site que me deu nova esperança de vida e minimiza meu sofrimento, dando-me a hipótese de andar mesmo que sejam só 2 horas por dia como todos os 4 patinhas, é muito bom, eu adoro passear, depois fico cansadinho do esforço que faço com as pernitas da frente e quer o meu puxe, depois bebe agua e um pouco de papinha e faço uma nana de 2 a 3 horas. O site é http://www.vetcar.com.br/" Se tiverem hipótese visitem esse site.
Quero neste espaço agradecer do fundo do coração o apoio dado aos meus donos(Rita e Miguel) e aos elogios que lhes têm feito e bem como à minha madrinha Rubina José. Eu tento transmitir-lhe gratidão ao meu modo, mas é sempre bom alguém ver com os seus olhitos o trabalho e generosidade das nossas donitas, por vezes até se privam, para cuidar dos 4 patinhas fofinhos. É tão bom ser amado, o amor supera tudo, até o sofrimento é superado, parece um remédio, sendo este de valor 0 euros, mas de cura 100% eficaz e eficiente. Boa noite amiguinhos e amiguinhas, sonhem comigo num relvado plano, muito comprido, onde possamos correr e dar cambalhotas marotas, aproveitando também para comer ervinhas, ficando minha mãe espantada para mim, e ao mesmo tempo gracejando comigo, dizendo-me, meu filhote quem come erva são os cabritinhos, os coelhos, as vaquinhas, tu tens a tua papinha, vamos para casa, puxando pela trela, mas eu, bato minha patita e acabo ficando mais um pouco. Até um dia destes.

A evolução da minha "bengala"

Nem sempre foi fácil lidar com a minha bengala. Mas, com o amor, carinho e dedicação dos meus donos, lá vou conseguindo.

De inicio ia me arrastando um pouco, o que não contribuia para o meu bem-estar. Quase fiquei sem as minhas patinhas de trás. Mas, fui mais forte e ultrapassei essa fase!!

O primeiro 'vetcar' foi feito pelo Hélvio. Era um pouco artesanal, mas, dava para eu me mover. Tinha uns certos problemas, mas, foi mais uma fase de adaptação que eu passei.


Depois, a minha muito amorosa mãe adoptiva (que tem um enorme coração), não parou enquanto não encontrou uma instituição sem fins lucrativos, que fabricam aparelhos 'fisioterápicos' para os amiguinhos de 4 patas,elaboraram o meu VetCar.


E deixem que vos diga, é uma sensação óptima!
Tanto para mim como para a minha familia, conforme cito em baixo.
"Foi uma alegria para Simbinha e para toda a família FERREIRA ver o Simba movimentar-se sózinho, não há palavras para transmitir aquele momento, foi NASCER DE NOVO, alias a partir daquele dia Simba nem parecia o mesmo QUE CHEGOU A NOSSA CASA."
Mas, infelizmente, o meu "VetCar" sofreu um pequeno acidente! A minha dona ainda tentou consertar, mas, não correu muito bem. E como tal, foi preciso encomendar um outro. Só que custa muitos €€€.
A minha dona, em conjunto com outros amiguinhos meus no "petnet" e seus donos, conseguiu-se o dinheiro necessário. E o aparelho foi encomendado.
Infelizmente, leva tempo a elaboração e o envio para onde eu moro.
Nesse tempo de intervalo, andei muito em baixo. Deixei de comer como comia. E até tive febre. O que não ajudou à minha saúde. Perdi 3 Kg.

O tão ansiado dia chegou!!
E o meu dono foi buscar o "VetCar".
Mas, que desilusão!! O aparelho veio muito grande! E é muito pesado para mim!
Mesmo assim, num fim-de-semana a minha dona insistiu para que eu o usasse um pouco. Eu com muito esforço lá o usei para fazer a vontade à minha dona, mas, as forças são poucas para o grande carro!


Foi necessário, mais uma vez, recorrer aos amigos "PetNet", que têm ajudado conforme podem, porque a vida está dificil para todos. Mas, já muitos deles têm dito:
"A união faz a força!"
E ainda:
"Um por todos e todos por um!"
E cêntimo a cêntimo se vai juntando com a generosidade de todos aqueles que têm amigos de 4 patas. Aqueles amigos sempre fieis! Que não abandonam os donos. Que são tratados como familia.
E a todos os donos e donas que têm ajudado,eu, Simba José Ferreira, deixo aqui o meu mais sincero MUITO, MUITO MUITO OBRIGADO a todos aqueles que tanto me têm apoiado nesta 'mais uma fase'. E o apoio que têm prestado a minha familia.
Nada disto seria possível sem o vosso apoio ao enorme coração que a minha dona tem!
Porque no mundo em que vivemos, em que tanta gente maltrata (a miséria que se vê nesses canis municipais pelo país fora) e abandona os seus fieis amigos e em que há tanta falta de amor, há muita gente com coração de ouro e que trata bem os animais!
E que nos trata como criaturas de Deus que têm direito à vida, mas a uma vida decente.
E direito a ser defendidos e protegidos.
OBS: Este texto foi elaborado por Sandra Salgueiro, dona do Pantufa, e o 'nosso' Simbuxo é da DªRita.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Como comecei a minha caminhada pela vida!






O meu 1º ano de vida foi muito turbulento para os meus pais e irmãs, era preciso estar sempre alguém comigo, era feito turnos entre os pais e as manas porque elas andavam na Universidade, e os pais iam trabalhar e vinham a correr para ca, era mudar fraldas, passar toalhetes, pôr pomadas e cremes e eu até tinha um peninha da mamãe, porque ela não descansava nem um pouquinho, porque a minha mana Serena que era perfeita tb foi atropelada --Cá em casa existe mais 16 manos gatos e 2 cães rafeiros, recolhidos da rua, todos em situações críticas, mas eu foi um desafio para a mamãe, e quis Deus que eu tinha uma mana gatinha perfeita e que num certo dia alguém sem coração atropelou minha mana e nem parou para recolhê-la. Resultado - gatinha (Serena) ficou paralítica, o médico quis eutanasiá-la, mas os meus pais nunca consentiram tal atitude, nem tinha esse direito, porque se eu era paraplégico de nascença e eles não me abandonaram, tb tinham de fazer um esforço e cuidar da mana "Serena". Então disseram ao veterinário, vamos tomar conta da Serena, por conta e risco, porque já temos lá em casa um gato paraplégico de nascença, ele olhou para os pais novamente e disse em tom de piedade - vocês é que sabem mas a gatinha, vai acabar por morrer porque ela tem múltiplas fracturas e pode ficar com incontinência porque tem uma lesão a nível da coluna e é raro escapar. - novamente disseram- vamos levá-la para casa e tratar dela como tratamos nosso Simba e Deus há-de-nos ajudar, e graças a Nossa Senhora de Fátima, tudo correu bem, a mana Serena hoje em dia passado 1 ano e meio anda com três patinhas porque uma ficou encolhida. A Serena é muito feliz, parece uma borboletinha a correr pela fazenda, faz-me irritar, agrarrando-lhe no rabinho. Até o meu nome tem uma história engraçada porque fui tudo muito rápido, minha mamãe soube da minha existência, logo adoptou-me com 15 dias, mal abria os olhitos (foi no domingo dia 7-05-2006), no outro dia levou-me para a VET, mas o diagnóstico e decisão dos médicos foi horrível, a mamãe chorava e eu só aproveitava e lambia-lhe as lágrimas salgadas que caiam como gotinhas da chuva, que eu costumava apanhar no terreno onde fui abandonado, quanto mais a mamãe chorava, mais contente eu ficava, pq eu tinha muita sede e fominha por ter feito uma viagem dentro de um taxí com 5 pessoas a chatearem minha mãezinha, até de “TONTA” lhe chamaram, mas a mãe disse-lhes: que estava pagando seu transporte como todos e queria silêncio, porque estava nervosa, porque eu miava assustado por causa do carro, de toda aquela experiência horrível que estava a se passar, e eu não sabia portar-me bem. Depois da decisão da médica a mãe chamou pelo telefone as manas Sofia e a Rubina e chorando contou o que a médica disse sobre mim, que a médica decidiu que era melhor eutanasiar-me, mamãe chorava como Maria Madalena, as Manas tb, pareciam que estavam no velório, mas tudo se resolveu em instantes, a decisão foi pegar-me ao colo e minha bolsita, sairam todos a chorar da Vet e eu ainda não tinha nome, porque não tinha havido encontro no domingo com as Manas porque elas estavam no Funchal a estudar, mas quando a minha mana RUBINA olhou para mim logo disse à mamãe - vamos chamar-lhe SIMBA como o Rei Leão, e chorando com sua mãozita na minha cabeça dizia, mamãe é tão lindinho, ele vai ser um gatinho corajoso e forte e vai vencer toda esta fase e também vamos lhe pôr –o apelido José para estar protegido, como a mamãe fez comigo. E fui assim o meu Baptismo (Simba José), madrinha Rubina José, em plena rua entre a Vet e o trabalho da minha mãe, na presença da mana Sofia que chorava aos soluços com a Rubina e a mamã. Agora eu sou muito, mas muito feliz e peço a Deus que dê muita saúde aos meus pais para poderem cuidar sempre dos seus animais, porque são especiais e o dia de amanhã não se sabe o que pode acontecer.